AS PREVISÕES PARA UM ESTRANHO ANO ACABADO EM NOVE

vejo, vejo...

assim voltei, tal como prometido. Carregadinho de força e vontade para enfrentar o novo ano que se avizinha. Dei por mim a entrar este ano com um rosto de profeta. As “imprevisões” são mais que muitas, tantas que faziam de mim um oráculo, se aqui as começasse a enumerar. Mas pelo menos a previsão que mais me atormenta pela sua acção menos própria, na democracia, deverá ser feita. Nada que já não saibam ou adivinhem. Esta é um previsão colectiva e que, por isso, vivemos realmente num país cheio de profetas. Deste modo, se no ano anterior o tema foi essencialmente a Educação, no próximo será com certeza a Crise Económica. E se o ano é de facto o Ano Internacional da Astronomia, ironicamente, também o é para nos obrigar a olhar um pouco para as estrelinhas e constelações e esquecermo-nos do que anda cá por baixo. já que, "cá por baixo", iremos ser testemunhas de balanços repetidos, um sem fim do recontar da mesma história passada, de como tudo começou: o petróleo, a banca, os Estados Unidos… um blá blá blá cheio de vozearia que nos prende ao parafuso partidário messiânico que daí advém. O público de tão alcoolizado só precisará de um canto para regurgitar o seu "voto"