Mariana Bacelar



Sobre "a maçã de Isaac Newton"
Fui à XIII Bienal, Vila Nova de Cerveira, e por entre os vários trabalhos expostos, houve um que me reluziu nos olhos, por pertencer ao actual universo textual em que me vejo imbuído.
Ando às voltas com as teorias de Isaac Newton. Num encontro entre o triângulo textual formado por Isaac, Goya e o homem-que-separa-as-águas, existe a mesma curiosidade científica, só que em espaços e formas distanciados pelas águas que faltam por preencher. Nas viagens de encontro, nos lugares onde os nós textuais se dão para que haja gravidade no texto, aparecem os diálogos sob o olhar atento da Mãe que espera pacientemente a maturidade infantil dos seus filhos. Nestes textos que agora escrevo, trabalho a possibilidade de existir uma conivência entre a arte, a ciência, a palavra e o sonho que dá corpo a essa união. Se assim não fosse, só nos restaria os monstros de eternas metades para assombrarem a razão.
Ou será que não?
Carlos Vaz

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