Fahrenheit 451
aquando criança, vi um filme que me deixou assustado. Eu, que até queria ser bombeiro, estava frente a um cenário aterrador, cujos bombeiros apareciam carregados com um lança chamas e dedicavam-se a queimar livros, todo o género de livros, e a razão de tal ideia era a de que a literatura causava infelicidade (curiosidade: este foi o único filme feito em inglês por François Truffaut). Só alguns anos depois é que tive a oportunidade de ler o livro de Ray Bradbury, numa péssima tradução.
Mas voltemos à história, neste estado totalitário, há um bombeiro que marcará a diferença. Levado pela curiosidade em saber o que na verdade os livros comportam, começa a ler, e o vício de ler queima mais do que qualquer incêndio, não é verdade?
Penso que há muitas formas de queimar livros, e há muitos bombeiros incendiários entre algumas editoras ou livreiros que, como já aqui referi, "vendem livros como se fossem sabonetes". A literatura "light" não é perigosa, essa não precisa de arder, pois o seu objectivo é prender-nos ao quotidiano, não precisamos pensar, já alguém o fez por nós...
Mas voltemos à história, neste estado totalitário, há um bombeiro que marcará a diferença. Levado pela curiosidade em saber o que na verdade os livros comportam, começa a ler, e o vício de ler queima mais do que qualquer incêndio, não é verdade?
Penso que há muitas formas de queimar livros, e há muitos bombeiros incendiários entre algumas editoras ou livreiros que, como já aqui referi, "vendem livros como se fossem sabonetes". A literatura "light" não é perigosa, essa não precisa de arder, pois o seu objectivo é prender-nos ao quotidiano, não precisamos pensar, já alguém o fez por nós...
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