Top chupa-chupas II

a minha intenção ao elaborar o Top chupa-chupas (ver post do dia 20) não foi o de denunciar a literatura “light” ou “pimba”, mas antes satirizar a globalização de certos livros que se vendem ao público como se fossem chupa-chupas. Creio que na realidade lê-se cada vez mais, mas também é uma verdade que se lê cada vez mais do mesmo. Já aqui vos falei de algumas livrarias que primam pela qualidade, exigência e que exercem uma atitude educativa da leitura, mas também há as que se transformaram em autênticas lojas de guloseimas, dou como exemplo a Livraria Bertrand. De um modo geral, as que conheço, e não são poucas, o escaparate não poderia ser mais cor-de-rosa. Sempre que passo por uma montra da Bertrand apetece vomitar por aqueles chupa-chupas terem tantos corantes…
Creio que os livros não foram feitos para chupar. Há literatura de verdade e de grande qualidade nas nossas livrarias. Se retirássemos os chupa-chupas do escaparate e puséssemos coisas sérias, talvez o mundo não estivesse tão obeso, isto metaforicamente falando claro

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