não, afinal não era boato, constatou-se, na passada sexta-feira, que o suplemento Mil Folhas realmente acabou. Em sua vez, apareceu um remodelado Ípsilon, com "leves" páginas de literatura. A primeira folha sobre livros trazia um enorme título cheio de escandaleira “PLÁGIO” dizia, depois o subtítulo “Um drama moderno”, quase me apeteceu chorar… depois de seis páginas dedicadas ao escândalo, uma entrevista ao autor Enrique Vila-Matas, aqui sim, algum interesse no tema. A seguir “Ajuste de contas com o Portugal de O’Neill”, mais uma ou outra classificação, sempre suspeita, de livros, e pronto, mais nada. No fim, ficou a sensação incomensurável de um vazio. Nada aprendi, para nada serviu. Falta tenho de João Barrento (resta-me o blog "escrito a lápis" que leio com devoção), Eduardo Prado Coelho, Augusto M. Seabra...
O Ípsilon é, afinal, a cara daquela coisa em que se
tornou o meu antigo jornal favorito… num completo vazio. Hoje, no café, folheei o novo Público, as primeiras páginas eram dedicadas ao futebol, as seguintes à indignação do João Jardim… o Público antigo não trazia disto… ou trazia? Em vez de um jornal, parecia que estava antes a ler uma revista e para isso procuro sempre a Visão.
Preciso de um Jornal. Não sei se me irei tornar leitor do Diário de Notícias ou antes do Primeiro de Janeiro… alguém me pode aconselhar?

Comentários

firmina12 disse…
e que tal fazer um jornal novo e diferente, com um grupo interessante de mãos que escrevem?
Anónimo disse…
Tem razão no que diz. O Público está de fugir!!! Mal por mal, o DN e o 6.ª...
Anónimo disse…
Discordo absolutamente!
O Público estava a tornar-se uma espécie de leitura populista pouco diferente dos outros jornais e esta remodelação só nos deu a ganhar!
Temos muita cultura, muita técnica e muita qualidade de escrita. Já não é preciso esperar por um semanário qualquer! Temos um semanário todos os dias!!
Óca

Mensagens populares