UMA VIDA DE FOCINHO
who let the dogs out
nas terras de veraneio continua a registar-se um fenómeno muito interessante. Quando acabam as férias, depois das pessoas regressarem aos seus lares, as ruas ficam empestadas de cães abandonados. E são às centenas, vêem-se pelas ruas, perdidos, com um olhar muito triste. Alguns ainda com a coleira antiga que os mantinha ligados à família que partiu sem os levar.
Como mendigos encostam-se às portas e pedem uma festinha a quem passa. Nunca recusei a mão a um cão que a tenha pedido, dá-me dó a sua súplica canina, o olhar perdido de afecto à procura do dono. Como consequência, seguem-me até casa, para se juntarem à entrada do prédio, até alguém passar e lhes dar uma outra esmola pretendida. De vizinho em vizinho vão tentando a sua sorte até desaparecem. Adivinho sempre o destino
Como mendigos encostam-se às portas e pedem uma festinha a quem passa. Nunca recusei a mão a um cão que a tenha pedido, dá-me dó a sua súplica canina, o olhar perdido de afecto à procura do dono. Como consequência, seguem-me até casa, para se juntarem à entrada do prédio, até alguém passar e lhes dar uma outra esmola pretendida. De vizinho em vizinho vão tentando a sua sorte até desaparecem. Adivinho sempre o destino
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