"Defendor" é um herói à maneira

a heroicidade da persistência
nos últimos tempos, o Textualino tem abordado o conceito de Herói, daí a importância de filmes metafóricos como o "Defendor" de Peter Stebbings.
“Defendor” à noite, um “homem louco” de dia… seja qual for o rosto com que combate, o louco desta história tem apenas a persistência e a coragem como habilidades de super-herói. Nas suas aventuras cospe sangue, dentes, parte as costelas e está sempre hospitalizado, para se proteger traz pouca coisa: berlindes, vespas e fisgas, para lutar contra os mafiosos e os corruptos. De dia o seu inimigo é outro, a angústia e as questões de uma vida que ninguém leva a sério.
Facilmente compreendemos que o seu inimigo principal é a inacção e a apatia burocrática generalizada que leva por vezes a polícia agir tardiamente, por exemplo. A impotência do cidadão face às injustiças da vida. Na verdade o seu melhor instrumento de luta é a sua própria loucura, pois para se ser um verdadeiro herói, nos dias de hoje, só se for realmente louco.
Apesar da mensagem, este é um filme com todos os clichés de um “cine” comercial, mas pela ideia valeu a pena

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