Não é a literatura, mas sim o leitor que morre


não, não é a literatura que morre, mas sim o leitor. O livro mantém-se nas suas infindáveis metamorfoses, procurando agradar este último que se distancia distraído e a literatura desce à lei do instantâneo e do vazio, funcionando como pequenos fotões eléctricos que se extinguem logo após o mediatismo esquizofrénico. Assim, falar da morte do livro é sobretudo falar da morte do leitor, pois é este último que dá sentido ao conceito do objecto rectangular.
Recentemente dei por mim a escrever-vos sobre isto numa crónica intitulada "O Objecto Rectangular" a sair brevemente no "Artes entre as Letras"

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