Universidade Católica: mas afinal o que vestir?


um colega de trabalho, que esteve a dar aulas em Inglaterra, falava-me há dias que um dos maiores problemas, nas escolas inglesas, era precisamente o vestuário obrigatório para os alunos usarem dentro das escolas, no intuito de diluir a identificação das classes sociais pela roupa. Contava-me, então, que essa obrigação era de tal forma problemática que, para começar uma aula, era preciso perder largos minutos iniciais só para obrigar a colocar, por exemplo, a camisa dentro da calça ou a gravata mais apertada.
Acho um exagero. 
Por cá vivemos no extremo oposto deste exagero, a bandalheira quase total. O aluno, durante as estações mais quentes, entra de chinelo e calções de praia e na pasta, em vez dos livros necessários, traz uma toalha; de inverno anda com as cuecas por fora da calça e um boné enfiado dentro da escola. Onde está a virtude? Pois bem, a meu ver, nem em Inglaterra nem em Portugal. Dois extremos que não me agradam. 
Há dias, a Universidade Católica elaborou uma "lista" normativa com indicações de coisas a vestir e a não vestir, no intuito de melhorar a imagem dos seus alunos, trazendo algum brio para dentro da instituição. Concordo perfeitamente... e aqui sim está a virtude, uma lista normativa que não é imposta, mas sugerida, para os alunos saberem estar, porque aprender a "saber estar" é um dos principais problemas das nossas escolas

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