Carlos da Silva Vaz venceu Prémio Vergílio Ferreira na categoria Ensaio
O poeta e romancista Carlos Vaz venceu a edição de 2004 do Prémio Vergílio Ferreira na categoria de ensaio literário, anunciado ao fim da tarde em Gouveia.
A divulgação do vencedor do prémio patrocinado pela Câmara Municipal de Gouveia coincidiu com o nono aniversário da morte do escritor.
O vencedor, que concorreu sob o pseudónimo de Ana Peñalosa, apresentou a obra "Maria Gabriela Llansol, Diário de um Real-não- Existente.
Alípio de Melo, investigador e amigo de Vergílio Ferreira, que era natural de Melo, concelho de Gouveia, onde está sepultado, disse à agência Lusa que o júri "manifestou ainda o seu apreço pelo original intitulado "Vergílio Ferreira- A manhã das polémicas e Anti-Polémicas ou Polémica do Silêncio" apresentado sob pseudónimo de José Hermínio Dinis do Amaral, pelo esforço de investigação".
Dezassete obras concorreram ao prémio que tem o valor pecuniário de cinco mil euros.
Carlos Rodrigo da Silva Vaz nasceu em 21 de Junho de 1970, é licenciado em Filosofia e Humanidades pela Universidade Católica de Braga (Faculdade de Filosofia) e mestre de Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Participou em 1998 na antologia de poesia de autores de Braga "Do fingimento que Somos". Em 2000 foi editado pela associação Pizzincato o seu livro de poesia, "Laivo", seguido do seu primeiro romance, "A Casa de Al´isse", dois anos mais tarde.
Ainda em 2000, participou na antologia de poesia "Isto é Poesia", no livro "Histórias para um Natal".
O júri foi constituído por Alípio de Melo em representação da Câmara Municipal de Gouveia, José Correia Tavares, da Associação Portuguesa de Escritores, Margarida Sobral, professora do Instituto de História Económica e Social da Faculdade de Letras de Coimbra e ainda Cristina Robalo Cordeiro, da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Silvina Rodrigues Lopes, professora Universitária e Liberto Cruz, escritor.
O anúncio do vencedor do prémio foi complementado com a apresentação do CD "Virado para a Serra" de Francisco Seia, com poemas de Vergílio Ferreira, patrocinado pela Câmara Municipal de Gouveia.
Francisco Seia, contactado pela agência Lusa, disse que se trata de um trabalho "arrojado" e "um enorme desafio" que sucede a outros com textos de José Régio, António Nobre, Maria Rosa Colaço e Fernando Namora, um conjunto de trabalhos iniciado em 2000 que "veio a tornar-se numa intenção de divulgar os autores portugueses".
"O livro está nas prateleiras e estes trabalhos visam também tirar o pó de cima dessas obras e dar voz a estes poetas e autores, podendo constituir um precioso instrumento de divulgação mas também de trabalho complementar ao conhecimento e estudo dos autores, um elo de ligação entre os autores e o público", disse.
JD.
A divulgação do vencedor do prémio patrocinado pela Câmara Municipal de Gouveia coincidiu com o nono aniversário da morte do escritor.
O vencedor, que concorreu sob o pseudónimo de Ana Peñalosa, apresentou a obra "Maria Gabriela Llansol, Diário de um Real-não- Existente.
Alípio de Melo, investigador e amigo de Vergílio Ferreira, que era natural de Melo, concelho de Gouveia, onde está sepultado, disse à agência Lusa que o júri "manifestou ainda o seu apreço pelo original intitulado "Vergílio Ferreira- A manhã das polémicas e Anti-Polémicas ou Polémica do Silêncio" apresentado sob pseudónimo de José Hermínio Dinis do Amaral, pelo esforço de investigação".
Dezassete obras concorreram ao prémio que tem o valor pecuniário de cinco mil euros.
Carlos Rodrigo da Silva Vaz nasceu em 21 de Junho de 1970, é licenciado em Filosofia e Humanidades pela Universidade Católica de Braga (Faculdade de Filosofia) e mestre de Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Participou em 1998 na antologia de poesia de autores de Braga "Do fingimento que Somos". Em 2000 foi editado pela associação Pizzincato o seu livro de poesia, "Laivo", seguido do seu primeiro romance, "A Casa de Al´isse", dois anos mais tarde.
Ainda em 2000, participou na antologia de poesia "Isto é Poesia", no livro "Histórias para um Natal".
O júri foi constituído por Alípio de Melo em representação da Câmara Municipal de Gouveia, José Correia Tavares, da Associação Portuguesa de Escritores, Margarida Sobral, professora do Instituto de História Económica e Social da Faculdade de Letras de Coimbra e ainda Cristina Robalo Cordeiro, da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Silvina Rodrigues Lopes, professora Universitária e Liberto Cruz, escritor.
O anúncio do vencedor do prémio foi complementado com a apresentação do CD "Virado para a Serra" de Francisco Seia, com poemas de Vergílio Ferreira, patrocinado pela Câmara Municipal de Gouveia.
Francisco Seia, contactado pela agência Lusa, disse que se trata de um trabalho "arrojado" e "um enorme desafio" que sucede a outros com textos de José Régio, António Nobre, Maria Rosa Colaço e Fernando Namora, um conjunto de trabalhos iniciado em 2000 que "veio a tornar-se numa intenção de divulgar os autores portugueses".
"O livro está nas prateleiras e estes trabalhos visam também tirar o pó de cima dessas obras e dar voz a estes poetas e autores, podendo constituir um precioso instrumento de divulgação mas também de trabalho complementar ao conhecimento e estudo dos autores, um elo de ligação entre os autores e o público", disse.
JD.
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