é um contentamento descontente
recentemente, a professora Maria Helena da Rocha Pereira foi agraciada com os prémios Universidade de Coimbra e de Ensaio Jacinto Prado Coelho.
Na minha biblioteca pessoal, várias são as obras que possuo desta autora que li, reli e estudei, durante os tempos idos de estudante. Hoje, tal como nesse tempo, continuo a escutar as palavras de quem sabe da história o que a história sabe, por isso quis fazer um apontamento, neste pequeno espaço de partilha, sobre a opinião da professora sobre "o que se está a passar".
Numa recente entrevista ao Jornal Público, a "nossa" professora partilhou a sua opinião sobre os acontecimentos " já bem clássicos" da nossa actualidade. Desta dita, Helena da Rocha Pereira manifestou a sua esperança na Europa e o desejo de um melhor entendimento "entre os vários países". E sobre as crises, recordou-nos que elas são cíclicas e fruto do descontentamento geradas pelo fim de cada paradigma dominante. Como bom exemplo serviu-se dos escritores da Geração 70:
quem ler os livros e cartas deles (...) verifica que eles viviam numa desolução! Isso foi a sede de conflitos e de mudanças de paradigma civilizacional (...).
E realmente, muitos são os que agora partilham, de forma semelhante, a mesma preocupação pelo "o que se está a passar". Na verdade, a meu ver, o novo paradigma de poder tornou-se mesquinho e desinteressante e educa a nação a sê-lo...
Na minha biblioteca pessoal, várias são as obras que possuo desta autora que li, reli e estudei, durante os tempos idos de estudante. Hoje, tal como nesse tempo, continuo a escutar as palavras de quem sabe da história o que a história sabe, por isso quis fazer um apontamento, neste pequeno espaço de partilha, sobre a opinião da professora sobre "o que se está a passar".
Numa recente entrevista ao Jornal Público, a "nossa" professora partilhou a sua opinião sobre os acontecimentos " já bem clássicos" da nossa actualidade. Desta dita, Helena da Rocha Pereira manifestou a sua esperança na Europa e o desejo de um melhor entendimento "entre os vários países". E sobre as crises, recordou-nos que elas são cíclicas e fruto do descontentamento geradas pelo fim de cada paradigma dominante. Como bom exemplo serviu-se dos escritores da Geração 70:
quem ler os livros e cartas deles (...) verifica que eles viviam numa desolução! Isso foi a sede de conflitos e de mudanças de paradigma civilizacional (...).
E realmente, muitos são os que agora partilham, de forma semelhante, a mesma preocupação pelo "o que se está a passar". Na verdade, a meu ver, o novo paradigma de poder tornou-se mesquinho e desinteressante e educa a nação a sê-lo...
e diz-nos a professora:
a política poderia ser a mais nobre das artes, como diz Platão, mas na verdade não é. A política acaba sempre num jogo de interesses.
a política poderia ser a mais nobre das artes, como diz Platão, mas na verdade não é. A política acaba sempre num jogo de interesses.