o correio da Casa


cheiro a papel

quase todos os dias recebo, no correio do blog, palavras de apreço pela Casa que, através do meu gesto de escrita, ganha um merecido corpo.
Como um amigo me escreveu há dias: “a casa dos sonhos do sono tem o fascínio de fascinar quem espreita à janela, porque nela podemos encontrar outras casas, outros lugares capazes de gerar corredores de percepção e de fascínio”. Ao longo destes anos de camaradagem, o núcleo de amizade - vinda através destes corredores que dão para as janelas da Casa - aumentou, e continua a aumentar de uma forma bem admirável.
Se me pedissem para classificar as netcartas, eu assim diria:
- há as que partilham informação sobre um tema abordado;
- há as que beberam dos meus textos e se sentaram neles para comer;
- há as que são amigas e me visitam para saber por onde ando e o que é feito de mim;
- há as que gostam deste blog e deixam nele palavras que o animam ainda mais;
- há as que há;
- há as que detestam o espaço mobilado da Casa;
- e há as que ainda estão para vir, mas ainda o não sabem.

Dependente de todos estes “há”, confesso que corro para o correio deste espaço, como uma criança para o seu brinquedo, por já não conseguir passar sem todos estes meus amigos. De facto a Casa “fascina”, porque – e apesar de ter lá o meu nome - ela não é minha, mas sim nossa, ...minha e tua.

e termino este texto, para ir ver o correio da Casa

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