Vasos Comunicantes ou a Arte do Diálogo
a Arte do Diálogo, assim sugeriu Maria Teresa Furtado, no seu prefácio ao mais recente diálogo poético entre Ramos Rosa e Gisela Ramos Rosa (editora Labirinto).
Depois de diálogos poéticos com outros autores, Ramos Rosa e Gisela Rosa, sua sobrinha, trocam versos em espaços de partilha que comunicam as imagens de afecto mútuo. Aqui as imagens sucedem-se, tal como as conversas cujo assunto se enreda numa partilha de temas, mantendo apenas a linha de entrega e de escuta que está subjacente a toda a acção desencadeada pela palavra. Segundo a autora do prefácio, MTF, “os vasos comunicam em progressão, o seu caudal aumenta de intensidade à medida que a leitura do livro avança, utilizando ora poemas breves, ora poemas mais longos, que são o próprio diálogo, um texto que responde a outro, sucessivamente, criando imagens vivas, uma sonoridade afectuosa, uma expectativa criadora.
Numa época votada ao olvido e à solidão, este livro constitui a memória poética da presença radiosa de que os momentos se podem revestir quando se dá lugar ao outro, pela palavra e pelo silêncio, e se caminha de dia para dia, de página para página, numa direcção comunicante que retém o melhor de cada um”.
Depois de diálogos poéticos com outros autores, Ramos Rosa e Gisela Rosa, sua sobrinha, trocam versos em espaços de partilha que comunicam as imagens de afecto mútuo. Aqui as imagens sucedem-se, tal como as conversas cujo assunto se enreda numa partilha de temas, mantendo apenas a linha de entrega e de escuta que está subjacente a toda a acção desencadeada pela palavra. Segundo a autora do prefácio, MTF, “os vasos comunicam em progressão, o seu caudal aumenta de intensidade à medida que a leitura do livro avança, utilizando ora poemas breves, ora poemas mais longos, que são o próprio diálogo, um texto que responde a outro, sucessivamente, criando imagens vivas, uma sonoridade afectuosa, uma expectativa criadora.
Numa época votada ao olvido e à solidão, este livro constitui a memória poética da presença radiosa de que os momentos se podem revestir quando se dá lugar ao outro, pela palavra e pelo silêncio, e se caminha de dia para dia, de página para página, numa direcção comunicante que retém o melhor de cada um”.
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