A trégua de Agosto II
era antes isto o que eu queria escrever: estamos em Agosto, vivo numa terra onde os estranhos invadem todos os cantos, uma vila pacata de Inverno que durante o verão se torna insuportável. A propósito disso, hoje estive a reler um magnífico texto de Maquina Royal, “A trégua de Agosto”, quero partilhar algumas passagens:
O pais de Agosto é uma espécie de praia imensa e sossegada. Não fossem os fogos e a crise e quase parecíamos uma pátria feliz. Os Portugueses de Agosto não têm grandes problemas, sorriem e caminham, mesmo aqueles que não estão de férias (…) Os portugueses de Agosto não têm problemas, nem sequer dores na consciência, por esticarem as pernas numa esplanada e falar pausadamente com os amigos, sem a necessidade absoluta e crónica de mostrar que os seus dias são mais rentáveis e mais eficazes do que os do vizinho.
O país vive uma trégua. E as tréguas fazem sempre bem à estética e à calmaria que bem poderia fazer bem à ética do resto do ano (…) Parece mentira este mês.
O pais de Agosto é uma espécie de praia imensa e sossegada. Não fossem os fogos e a crise e quase parecíamos uma pátria feliz. Os Portugueses de Agosto não têm grandes problemas, sorriem e caminham, mesmo aqueles que não estão de férias (…) Os portugueses de Agosto não têm problemas, nem sequer dores na consciência, por esticarem as pernas numa esplanada e falar pausadamente com os amigos, sem a necessidade absoluta e crónica de mostrar que os seus dias são mais rentáveis e mais eficazes do que os do vizinho.
O país vive uma trégua. E as tréguas fazem sempre bem à estética e à calmaria que bem poderia fazer bem à ética do resto do ano (…) Parece mentira este mês.
Eu deria antes: Parece verdade este mês.
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