quando João Artur Pinto e o escritor Pompeu Miguel Martins me disseram, pela primeira vez, que existia um café em Fafe, com um poema meu na montra, não queria acreditar. Mas de facto pude finalmente constatar que é verdade. O poema é a árvore que nasce ao revés e que escrevi para a antologia Isto é Poesia e que podem tirar os óculos para o ler, já que tem dois metros de altura e ocupa toda a montra virada para a praça principal da cidade.
Dois metros de poema. Ora, como se ainda não bastasse, abriram recentemente um outro café com os mesmos versos na montra… como podem constatar o meu Ego agora também tem dois metros, e a vaidade é uma coisa tão feia. Por isso, antes que alguém atirasse com um paralelo à dita montra, resolvi conhecer os cafés bem de perto. Até tirei esta fotografia para registo da vaidade.
Tenho que agradecer ao café South África. Já me tornei um cliente assíduo e anónimo, que olha sempre para a montra enquanto toma o seu pingo

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