na foto: Maria do Sameiro Barroso
estive presente no lançamento do livro de poesia Meandros Translúcidos de Maria do Sameiro Barroso. Uma apresentação da obra a cargo do poeta João Ricardo Lopes e com um auditório bem consistente para a semana que ainda decorre. Falou-se essencialmente de e com poesia nas declamações de alguns textos da obra. Maria do Sameiro Barroso falou-nos essencialmente do passado, quando vivia ainda na cidade de Braga. Confidenciou-nos alguns versos nos espaços de afecto com os seus lugares de nascença. Tudo decorreu numa conversa íntima e de afecto.

Por fim, o editor João Artur Pinto realçou um aspecto importante, e a ter em conta nas próximas edições da Feira do Livro, o da necessidade de incluir, no cartaz, os autores da cidade de Braga. Partilho da mesma opinião.

Sobre a obra e nas palavras de João Ricardo Lopes:

Este é um conjunto harmonioso de cinquenta e um poemas, relativamente longos, com características entre si muito similares (do ponto de vista formal) e complementares (no que concerne às temáticas) e portanto parte de um todo que nos permite pensar existir um só poema (macropoema) em cinquenta e um andamentos, espécie ao mesmo tempo de sinfonia e de grande mosaico, onde a autora propõe um regresso, ou vários regressos, às origens do homem ocidental, à cultura greco-latina, mas também aos clássicos europeus propriamente ditos, nomeadamente italianos e alemães, reconstituindo nos seus versos a seiva que por outras árvores literárias, musicais e até mesmo filosóficas se propagou e de que somos herdeiros distintos, herdeiros por exemplo de Teócrito, Homero, Píndaro, Safo, Pausânias, mas também de Dante, Camões, Hölderlin, Fernando Pessoa, Bach, Vivaldi, Mozart, Beethoven, Paganini ou Rachmaninov, entre tantos outros.

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