o rei vai nu e a escala do meu mundo
a história que por vezes uso nos espaços sociais de “engulos de sapos” é a história O Rei Vai Nu. Na verdade, bastaria um olhar mais genuíno, próprio da reflexão infantil, para as coisas que nos invadem e dizer com sinceridade: olhem! O rei vai nu! Para que todos o passassem a ver desse modo.
Hoje relia em voz alta para Catarina, algumas passagens do livro A ESCALA DO MEU MUNDO que muito me agradaram. E de facto comentava a Catarina que João Barrento aponta desta forma para os reis da democracia, os senhores do poder, o homo politicus que não se apercebe que anda pela vida todo nu, apesar de todos o verem falsamente vestido. Que espécie de cegueira é esta? Pegando num exemplo de João Barrento, é «o álibi democrático e a cegueira do progresso».
Os media educam a visão ao hábito de chamarem ao nu o vestido. E vestem-se corrupções, apitos doirados, guerras, orçamentos, despedimentos, quando tudo vai nu. Entretanto deseja-se, embora de forma temida, pela criança que tarda a chegar e que diga numa voz lúcida e clara para toda a população em euforia: OLHEM! O REI VAI NU

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