recorro constantemente às notícias da Agência Lusa, a maior agência de notícias de língua portuguesa, para colher assuntos para um ou outro texto deste espaço. Num mundo onde as notícias se têm tornado cada vez mais num apontar passivo de textos fornecidos pelo poder vigente, onde o meio jornalístico cai em descrédito pelas tendências políticas bem evidentes, onde o factual vazio, o verídico e o tendencioso chegam mais depressa do que a verdade, o correcto e o estritamente necessário. Há muito que abandonei a imagem do jornalista que anda a bulir nos papeis perigosos, em vez disso vejo o jornalista de hoje sentado, no escritório, frente a um fax que lhe enviará os dados vindos de fontes há muito secas e evidentes para as colocar nos espaços do quotidiano gasto. Mas a filosofia desta agência deita por terra esta minha ideia, pois segundo a filosofia da mesma, a sua forma de bulir é: Estar perto e por dentro dos acontecimentos e poder interpelar os seus protagonista (…) e ainda Jornalistas e repórteres fotográficos procuram a notícia onde quer que ela tenha lugar.
De facto e apesar de grande parte do jornalismo ser feito de forma passiva, tem havido excepções de grande qualidade. Neste seguimento, e a meu ver, a fonte mais credível, e de onde muitos dos serviços noticiosos se tornaram clientes (rádios, jornais e canais de televisão), é sem dúvida a Agência Lusa. Por isso leio as notícias da agência como as de maior credibilidade e qualidade de informação. Deste modo, como leitor atento, não poderia deixar de felicitar a Agência Lusa pelos seus 20 anos de existência. Espero que continuem com o bom trabalho que têm feito até aqui e que sirvam de exemplo aos maus jornalistas


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