hoje, segunda feira, fui mostrar ao poeta João Ricardo Lopes um pouco da beleza natural da minha terra, Vila Praia de Âncora, para tal demos um passeio junto à avenida. Quando chegamos ao pé da foz do Rio Âncora, mais uma vez estava o gesto de uma entidade “quase anónima” a fazer uma descarga poluente para o dito rio. Uma descarga digna de ser filmada para um novo documentário de AL Gore.
O rio Âncora, para quem não conhece, tem uma das mais belas lendas de amor de Portugal,
diz-se que nele foi afogada uma princesa, com uma âncora ao pescoço... daí o nome do rio. Na verdade escolheu um triste rio, um rio saqueado ao longo do seu caudal, um rio que cada vez está mais poluído, a ver pelas constantes análises das águas. Se a dita história de amor, acontecesse nos dias de hoje, com certeza que a princesa teria implorado um outro rio para morrer.
Mas saindo da história para voltar à realidade, expliquei ao João, que entretanto ali tinha ido para fotografar alguma inspiração na difícil paisagem poluída, que aquilo já era um hábito da terra. Quando a maré sobe de mais ou quando chove muito, alguém se esquece de uma torneirinha aberta e lá vai a descarga... depois desmentida, apesar das evidências como esta que aqui vos trago.
Aproveito também para explicar que não sou politiqueiro e não gosto de política, mas tenho muitos e bons amigos que nela habitam, amigos que sabem a responsabilidade de pertencerem, ou não, ao dito poder e que com eles converso habitualmente. Tenho amigos de todos os partidos, do CDS, PSD, PS, CDU, BE, etc. A esses peço, em nome da nossa sincera amizade, e como ancorense, por favor parem, de uma vez por todas, com esta MERDA

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