no esqueleto da gota
vive a lucidez feminina do vegetal
deslizando lentamente na pele da folha até à coluna do poema

no fio onde delonga o orvalho
precipitam-se os movimentos goticulares
para a boca libidinosa
contorcendo a carne da língua
como o sexo dos caracóis sobre o texto

carlos vaz

Comentários

firmina12 disse…
maravilhoso poema. só gostava de saber de quem é
Prof. Carlos Vaz disse…
Meu, foi com este poema que contribui para a antologia MULHERES... obrigado pelas palavras
firmina12 disse…
e onde vou eu colher essa dita antologia?

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