poema para o dia mundial da poesia
vejo a poesia como a espinha de um peixe
que, outrora no mar, é servida agora à mesa
apenas o pescador é conhecedor da corrente oceânica
ou do cardume onde a encontrou
a nós, os esfomeados, chega-nos o esqueleto
que entretidos chupamos
até à colossal medula poética
que, outrora no mar, é servida agora à mesa
apenas o pescador é conhecedor da corrente oceânica
ou do cardume onde a encontrou
a nós, os esfomeados, chega-nos o esqueleto
que entretidos chupamos
até à colossal medula poética
carlos vaz
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