A Mesmocracia ou a Cultura do Mesmo
Para que o mesmo termine, a humanidade precisa de deixar entrar, de uma vez por todas, as raposas, a indignar-se menos, como no caso da hipócrita mudança do mundo em 9/11, e angustiar-se mais, para assim sair do ninho e enfrentar a queda frente ao seu primeiro voo
em Portugal, como em nenhum outro lugar, vive-se em plena Mesmocracia ou, como também lhe chamo, a Cultura do Mesmo. De facto, os portugueses são impenetráveis figuras face à mudança, geradora de novas aberturas e aprendizagens de restante vida, mas, na realidade, a restante vida, entre os portugueses, é quase nula ou até mesmo inexistente.
Se há sociedade que se conforma facilmente, é a nossa. O quotidiano português consome entorpecidamente repetições, e os dias repetem-se, gerando uma conformidade e comodismo inusitado.
A democracia, se existiu, terminou algures com o aparecimento fulminante da globalização, que alguns idiotas ainda são capazes de defender como o último remédio para a própria humanidade. Estou em crer, que a humanidade globalizada começa, felizmente, a demonstrar alguns sinais de cansaço, embora a resistência, que começa a aparecer em certos lugares, ainda esteja longe de causar algumas mudanças…
Na cultura do mesmo, tudo gera comodismo, uma espécie de ninho onde, como pintainhos, velamos a rotina, temendo pela chegada hipotética da raposa. No ninho, lemos os mesmos livros, vemos as mesmas notícias, seguimos as mesmas novelas, vemos os mesmos jogos, os mesmos escândalos, as mesmas políticas, os mesmos lugares, as mesmas conversas, etc.
Se há sociedade que se conforma facilmente, é a nossa. O quotidiano português consome entorpecidamente repetições, e os dias repetem-se, gerando uma conformidade e comodismo inusitado.
A democracia, se existiu, terminou algures com o aparecimento fulminante da globalização, que alguns idiotas ainda são capazes de defender como o último remédio para a própria humanidade. Estou em crer, que a humanidade globalizada começa, felizmente, a demonstrar alguns sinais de cansaço, embora a resistência, que começa a aparecer em certos lugares, ainda esteja longe de causar algumas mudanças…
Na cultura do mesmo, tudo gera comodismo, uma espécie de ninho onde, como pintainhos, velamos a rotina, temendo pela chegada hipotética da raposa. No ninho, lemos os mesmos livros, vemos as mesmas notícias, seguimos as mesmas novelas, vemos os mesmos jogos, os mesmos escândalos, as mesmas políticas, os mesmos lugares, as mesmas conversas, etc.
Para que o mesmo termine, a humanidade precisa de deixar entrar, de uma vez por todas, as raposas, a indignar-se menos, como no caso da hipócrita mudança do mundo em 9/11, e angustiar-se mais, para assim sair do ninho e enfrentar a queda frente ao seu primeiro voo
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