O SERVIÇO PÚBLICO E AS PEQUENAS EDITORAS
li, recentemente, um artigo de António Guerreiro, na Revista Expresso Actual, sobre a notícia de que o ex-administrador da TVI, Miguel Pais do Amaral, para além da Texto Editores que já adquiriu, está a negociar a compra de outras editoras, entre as quais: Asa, Caminho, Plátano, Pergaminho e Gailivro.
Segundo A.G. há cada vez mais uma maior concentração do sector em grandes grupos e perda de fisionomia cultural; uma homogeneização da produção editorial, colocando-a em concorrência com as grandes indústrias de entretenimento; etc.
De facto, basta percorrermos os escaparates de várias livrarias para nos apercebermos que, uma atrás de outra, apresentam uma enorme plastificação literária.
Não vejo esta homogeneização com pessimismo, pelo contrário. Penso que a produção do "Mesmo", tem aberto um espaço às pequenas editoras, que encontram por entre as "farturas", enormes lugares de enjoo.
Há dias dizia-me um amigo: as pequenas editoras são as únicas que estão a fazer serviço público em Portugal. Com a homogeneização das grandes editoras, há cada vez mais pequenas a fazer um óptimo serviço público, como por exemplo: Labirinto, Ópera Omnia, Objecto Cardíaco, Livros de Areia, etc...
De facto, basta percorrermos os escaparates de várias livrarias para nos apercebermos que, uma atrás de outra, apresentam uma enorme plastificação literária.
Não vejo esta homogeneização com pessimismo, pelo contrário. Penso que a produção do "Mesmo", tem aberto um espaço às pequenas editoras, que encontram por entre as "farturas", enormes lugares de enjoo.
Há dias dizia-me um amigo: as pequenas editoras são as únicas que estão a fazer serviço público em Portugal. Com a homogeneização das grandes editoras, há cada vez mais pequenas a fazer um óptimo serviço público, como por exemplo: Labirinto, Ópera Omnia, Objecto Cardíaco, Livros de Areia, etc...
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