Nuno Seabra Lopes, no interessante texto Dia’crítico, fez-me ver um aspecto interessante nesta história dos suplementos literários que parecem ter terminado.
De facto, como diz o autor e a meu ver bem:

há hoje mais livros do que nunca, assim como gente com capacidade e vontade para fazer crítica, sendo que o único problema desta suposta «extinção» se encontra no «habitat natural» onde nos habituámos a vê-la.

Na verdade, os suplementos que faltam há-os agora, na Internet, para todos os gostos, mais transparentes, sem aparentes "jogos" directos dos livreiros, onde os pequenos podem partilhar espaços com os grandes, e os leitores podem deixar comentários e dar opiniões. Todos os dias, sinto-me enriquecido pelos suplementos literários que visito, dentro e fora de Casa, e que me dão a conhecer, a ler, a comprar, etc.
É caso para se dizer: mudam-se os tempos, mudam-se também os habitats…

Comentários

Anónimo disse…
Sem deixar de concordar com teu escrito, não esquecer Nelson Rodrigues, que dizia: "Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos." NELSON RODRIGUES
i disse…
Zédu tem toda razão, assino embaixo!

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