POMPEU MIGUEL MARTINS
na sexta-feira, estive na Casa Fernando Pessoa (Lisboa), para apresentar a obra Máquina Royal de Pompeu Miguel Martins. Esteve presente um público interessado e conhecedor da vida literária do autor. Catarina Nunes fez uma breve e interessante resenha bibliográfica. Coube-me a mim a responsabilidade de falar sobre o diário Máquina Royal, a mais recente obra deste autor bem versátil (como poucos na nossa literatura). Terminei dizendo que o diário tem sido, de facto, um marco de maturidade de escrita de um escritor. Pompeu Miguel Martins, já com oito obras publicadas, é um autor jovem, mas audaz, cuja maturidade literária não advém da idade, mas sim da estranha forma de se entregar à experiência de estar na diversidade de escrita, já que a sua obra reparte-se pela poesia, romance, texto dramático, crónica, infanto-juvenil, diário, etc.
Máquina Royal é, essencialmente, uma arma contra a inércia globalizora, "a cultura da maioneze", no dizer do autor. Esta é uma obra fazedora de opiniões, de postura e de luta. A Arte ao serviço da Educação Social, e isto tudo dito de uma forma inovadora, através dos dias e do quotidiano renovados pela escrita.
Como disse Catarina Ferreira Nunes, durante a sua apresentação: a sua escrita não acontece no vazio, mas num contexto, e o processo de transportar a realidade para escrita não é uma actividade neutra, nem inocente, nem transparente
Máquina Royal é, essencialmente, uma arma contra a inércia globalizora, "a cultura da maioneze", no dizer do autor. Esta é uma obra fazedora de opiniões, de postura e de luta. A Arte ao serviço da Educação Social, e isto tudo dito de uma forma inovadora, através dos dias e do quotidiano renovados pela escrita.
Como disse Catarina Ferreira Nunes, durante a sua apresentação: a sua escrita não acontece no vazio, mas num contexto, e o processo de transportar a realidade para escrita não é uma actividade neutra, nem inocente, nem transparente
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