LER COM UM LÁPIS NA MÃO (experiências de leitura ii)

"não estava lá, mas estava lá." (p.59)
tal como Eduardo Prado Coelho, também necessito ler Maria Gabriela Llansol com um lápis na mão. Geralmente sublinho os grupos de palavras ou expressões. Nalgumas passagens de encontro, faço aquilo que me dá ainda um maior prazer, escrever um outro texto, o meu "texto legente", sobre o texto impresso de Llansol. Insiro reflexões, faço ligações com textos futuros, com conceitos e experiências de obras anteriores, ou recuo para escrever em páginas várias vezes relidas. No fim deixo um sorriso de satisfação, folheio o livro que ficou todo riscado, sinal de que por lá realmente passou alguém e de que o livro está de facto vivo

Comentários

Anónimo disse…
Eu identifico-me. O lápis acompanha-me, não só na leitura dos livros de Maria Gabriela Llansol como em qualquer um outro.
firmina12 disse…
eu consolo-me: sublinho, risco ao lado, faço bolas, escrevo a minha impressão

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