CARO LEITOR
quando falei em "democracia económica”, ver post "Novo Serviço de Urgências", estava-me a referir concretamente às democracias que pretendem subsistir em pequenos formatos, com poucas despesas para o Estado. Ora, no meu entender, a liberdade tem de ser sabiamente dispendiosa para que o cidadão possa usufruir em pleno do sistema de saúde, de educação, etc, e para que o mesmo entenda a democracia no seu estado adquirido, após a revolução dos cravos, sentindo a responsabilidade do que se gasta com a sua própria forma de estar livre, que lhe possibilita sempre opções de escolha. O que não é o caso desta democracia cada vez mais de monocultura, com constantes encerramentos de instituições, etc. Em cada corte, o cidadão não perde liberdade, mas sente-se obstruído no empenho da sua liberdade, vendo-se estratificado, limitado, empobrecido. Uma democracia assim não passa de uma licença de liberdades, por isso os cravos estão cada vez mais murchos
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