O ESTRANHO MUNDO DO ALGODÃO DOCE

nuvens, olaria a voar (poema do autor)
li, recentemente, um livro sobre aquele que considero ser o meu "objecto" favorito: o MUNDO DAS NUVENS. Na verdade, desde pequeno que o mundo da nuvens me fascina com toda a sua magia ternurenta, prova disso são os vários contos e textos que dediquei e continuo a dedicar aos mesmos. Quem me conhece sabe que sou um fanático do mau tempo, adoro uma boa tempestade e principalmente uma trovoada. Da janela assisto ao constante rachar do céu como veias que me tentam falar da luz. Fabuloso! E foi por isso que não resisti em adquirir esta obra de Gavin Pretor-Pinney que nos fala das nuvens, não apenas o faz de forma técnica, como nos vai ilustrando aqui e ali com histórias suas. Várias foram as curiosidades que aprendi como: o porquê de, na meninice, desenharmos tão bem as nuvens (facto explicado por, no carrinho de bebé, estarmos constantemente virados para o céu); descobri quanto - em média - pesa uma nuvem modesta (cerca de 80 elefantes); aprendi a apreciar os "frescos" com nuvens, e descobrir quais os melhores pintores de nuvens; falou ainda destas como a mobília dos deuses e sua simbologia; etc., mas sobretudo apercebi-me de todo o mecanismo que implica a existência de nuvens e os belíssimos nomes de cada espécie. O livro apenas ficou algo aborrecido, sobretudo devido ao recurso de uma linguagem muito fácil, recorrendo muitas vezes ao estilo e técnicas de palestras e Workshop americanos. Mas, apesar de light, ajuda-nos a ficar nas nuvens, escrevi até uma "Curta" sobre elas

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