DE CINTO A ANEL, O APERTO CONTINUA

" pobre dos bancos que tanto têm!"
há coisa de vinte e cinco anos atrás, lembro-me bem, estava sentado em frente à televisão (que na altura funcionava correctamente, pois tinha horários limitados de abertura), como dizia, lembro-me perfeitamente que um certo presidente veio falar ao país, esclarecendo-nos da necessidade de “apertarmos o cinto”, para assim conseguirmos pagar a dita divida externa. Aquilo foi o meu programa infantil de então. Ora passados estes anos todos, vinte e cinco anos depois, a coisa não mudou absolutamente nada, o esforço pedido aos portugueses mantem-se no mesmo há vinte e cinco penosos anos. A verdade é que o meu cinto, tal como o de todos os portugueses, é já uma pulseira.
Uma das causas de já não votar, com base somente em promessas, é o de ter desistido de pensar num futuro hipotético, que talvez só chegue passados vinte e cinco anos. Atrevo-me a dizer que daqui a um quarto de século o cinto será certamente já um anel

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