EU MAIS EU E O VOLEIBOL

a mão que escreve é a mesma que joga

raramente dedico paixões a uma modalidade desportiva. Na infância, meu pai inscreveu-me numa escola de futebol, que havia na altura, penso que o meu ódio por esta modalidade já vem daí. Na adolescência fui um judoca de competição, cheguei mesmo a ir a campeonatos nacionais e a atingir o cinturão verde. Depois fui jogador de voleibol durante vários anos. Na idade da burrice, se é que alguma vez consegui sair dela, dediquei-me aos ginásios, e mais tarde, durante dois anos fiz yoga, conseguindo chegar com os pés a sítios praticamente impossíveis. Todos estes desportos deixaram, directa ou indirectamente, marcas em mim, no corpo de casca grossa que acarreto, como um outro revés da medalha. Ainda fiz durante muitos anos squash...
...mas, aos vinte e oito anos, tive a alegria de poder fazer uma formação de treinador na modalidade de voleibol, e há oito anos que treino essencialmente equipas escolares femininas. A haver uma paixão por algum desporto será sem dúvida o "volei". E porquê? Por razões óbvias... o voleibol faz-me voar e, naqueles segundos em que os pés espoletam o corpo num impulso de alegria, mordo a lua e o sol, e faço dos astros a minha bola de voleibol. Poético? Por isso estou apaixonado…

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