UM RELVADO SEM COCÓ DE CÃO

e um relvado por onde a bola não passa
há coisa de meio ano, quando passeava por Paris com a Catarina, perto da Torre Eiffel, encontramos um prédio "sui generis", cujas paredes repletas de habitats verdejantes, transfiguravam toda a monotonia citadina num pequeno jardim vertical. Neste jardim com janelas, encontrava-se o Musée du quai Branly. A verdade é que nunca mais me interroguei sobre tais muros, que convidavam a apanhar a verticalidade dos grilos, até muito recentemente, quando encontrei, por um acaso, o seu autor, chama-se Patrick Blanc (ver: periferias - arquitectura). O sistema usado por este “jardineiro” consiste numa camada de PVC que proporciona um solo livre de apoio com um sistema de auto-luz suficiente para poder ser pendurada na parede, e até mesmo suspensa no ar, pesando pelo menos 30 quilos por metro quadrado. Como pude verificar, as criações de Patrick Blanc vão além da construção, ele preenche também as roupas de algumas modelos, passando pelas artes plásticas (quadros com jardins), bem como os interiores de algumas casas plenas de jardins suspensos da babilónia, etc

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