UMA ÓPERA QUE FUNCIONOU BEM COM O ELIXIR

a interpretação venceu, convenceu e está de parabéns!

e quase me esquecia de vos falar da ópera de sexta-feira, O Elixir do Amor. Foi deveres curiosa a encenação, os cenários eram muito ricos até nos pormenores, uma adaptação contemporânea do saloio e das “parecenças pop”, o doutor era em tudo uma espécie de imitação do actor tresloucado da série Seinfeld. Tudo bem até aqui, uma vez que se tratava de uma comédia com uma metáfora ainda bem actual. A nota negativa vai, mais uma vez, para o público que demorou a chegar, atrasando o início da ópera em meia hora. De facto, mais uma ópera em que "quem assiste "fica aquém, muito poupado nas palmas e sempre a tossir…

Apesar da ópera estar traduzida em português, pouco se percebia, pois a tradução aproximou-se em muito ao original. No fim, e perante um público extremamente carrancudo, todo o elenco convenceu e venceu, parecia que as palmas poupadas até então explodiram numa azáfama fabulosa com toda a gente a louvar de pé. As vozes do elenco, os aderecistas, o guarda-roupa, os figurinos, o coro… todos, mas todos estiveram de parabéns, por conseguirem e persistirem a cantar para gente tão carrancuda. Gostei muito

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