2008 - BALANÇO DE UM FATÍDICO "ANUS"(iii)

2008 foi um ano em que os políticos revelaram aquilo que de pior têm. As pessoas aperceberam-se finalmente da distância que estavam da democracia idealizada pelo nosso 25 de Abril e dos ditos deputados que não passam de ilustrações de um presépio musgoso chamado Assembleia. Na televisão e nos jornais, este foi um ano carregado de profetismos e maus agoiros para o futuro. Na verdade, não foi preciso ser-se economista para adivinhar aquilo que no início deste ano já era um dado adquirido. Ao contrário da ironia penosa, ninguém foi culpabilizado pelo sofrimento de milhões, e no fundo o Estado dá injecções nos locais onde a culpa se propagou mais

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