Venham daí essas propostas....

caros senhores leitores, escritores, poetas, etc.:

não vale a pena derramarmos mais lágrimas pelo facto de estarmos tão mal posicionados no clube do amor pelo livro. Deixemos de culpar o governo e instituições, não esperemos milagres do estado actual do Plano Nacional de Leitura. Passemos a propostas construtivas como um bom e preocupado grupo de gente de afecto pelas palavras. Propostas e ideias essas que tentarei fazer chegar a quem diz respeito e supostamente contribuir para uma melhoria do dito Plano que, ironicamente, tem "como objectivo central elevar a níveis de iliteracia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus."

Faço assim um invocação directa a todos os textualinos para que se unam na causa e paixão pelo livro e façam chegar, até mim, pequenas propostas construtivas capazes de marcar a diferença, capazes de um real incentivo à leitura, no nosso país.

Certamente cada um de nós já se interrogou sobre o estado das coisas e sabe o que faria de real para mudar o estado da leitura, pois são essas ideias que são necessárias, todas juntas passam de Ideias a uma Vontade. Digo propostas ou ideias, não críticas, propostas breves, mas fomentadoras de uma real mudança.

Todas as propostas que me fizerem chegar serão colocadas, devidamente identificadas claro, aqui, no espaço textualino. Deixemos definitivamente os lamentos e trabalhemos todos juntos como seres contagiados pela gripe das letras, leitores da mesma causa. Será esta a próxima bandeira textualina, por isso venham daí as propostas, por muito descabidas que vos possam parecer.

Para tal, basta fazê-las chegar a este espaço quer através do meu email pessoal: carlosvaz@carlosvaz.pt quer através da opção "Comentários" que acompanha o Post.

Só mais uma coisa, entre participar ou lamentar, pessoalmente prefiro a primeira opção, e o meu amigo textualino qual prefere?

Comentários

Olá Carlos, é um prazer e uma honra ter a liberdade desta dinâmica aqui no seu blog. Bom...certa vez li, não sei bem onde ou de quem, que as pessoas não se importam com aquilo que não ajudam a construir. Acho que essa massificação do descaso para com o livro se deve a uma cegueira desventurada, insensível, uma ignorância que limita os sujeitos em ditames secos de "unidade"...aparentemente uma indolência de saber mais sobre si e também acerca dos outros do modo que o livro permite. De repente esse imediatismo da rotina de hoje, esse dia-a-dia mastigado e cuspido sem muitas reflexões contribua para isso (a maioria não contempla as circunstâncias e admira as coisas que são poucas e breves - porquanto o livro é eterno, de repente há um pouco de inveja...). Não sei ao certo nortear essa questão, mas o hábito pode ser uma resposta. É preciso que alguém levante a bandeira do livro e diga "Ei, isso também é um pouco de você"!. O paradigma do espelho pode funcionar. Abraços do Brasil, sou sua fã.

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