O riso de segunda e as sondagens da incerteza

gente com um sorrisinho no rosto
houve um sorriso curioso no rosto de segunda-feira. De um modo geral, todas as pessoas que interpelei evidenciavam esse sorrisinho matreiro, pareciam algo mais airosas, como se escondessem uma acção bem mafarrica que lhes tinha corrido muito bem, no dia anterior. Todos partilhavam o mesmo segredo e, apesar de ninguém o dizer, todos sabiam bem do que se tratava: uma boa palmada dada no rabo de José Sócrates.
Escrevi há não muito tempo, num post, que achava muito estranho as sondagens revelarem uma assombração esquisita que não encontrava reflectida na intenção de voto das pessoas, ou seja, ninguém com quem falara, até então, mostrara, alguma vez, ter a intenção em atribuir, de novo, a maioria, apesar das "esquisitas" sondagens da incerteza, parecerem certezas absolutas e mostrarem precisamente o contrário.
O sorriso de segunda mostrou que afinal os portugueses ainda acreditam no motor da democracia, ao espalharem, com o seu voto, o "bem" pelas aldeias.
Podemos mesmo dizer que o sorriso matreiro foi a verdadeira alegria da democracia

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