Paulo Teixeira Pinto e as coisas da "Babel"
foi com bastante agrado que li, no suplemento do Expresso deste fim-de semana, algumas revelações de Paulo Teixeira Pinto, sobre as nobilíssimas coisas dos livros da família "BABEL". Tenho por Paulo Teixeira Pinto uma profunda admiração pelo seu trabalho, principalmente desde que entrou na editora Guimarães que tanto aprecio, e pelo seu interesse sério na área do livro, só possível por um verdadeiro amor à causa livresca.
Como diz uma amigo meu, os editores dos tempos modernos vendem livros como quem vende sabonetes, não interessa o produto, apenas o fim se justifica... se uma livraria se enchesse de enchidos, desde que o retorno fosse o mesmo...
Sigo passo a passo a carreira de Paulo Teixeira Pinto, pelos jornais e conversas "travessas" de alguns conhecidos, sei que é pessoa séria e que anda nisto, não para vender os tais chouriços, mas para erguer uma Casa, tijolo a tijolo, uma Casa séria capaz de promover os verdadeiros autores e "Livros" (note-se "Livros" com maiúscula).
Através da entrevista deste fim-de-semana, tocamos na real vontade e posição do afecto pelo livro deste editor. Quem, como eu, leu a entrevista citada, onde PTP nos fala do "Projecto Babel" e na intenção de abrir algumas livrarias, no dizer do editor, autênticos espaços de leitura "gourmet", com certeza que soube ler as entrelinhas deste espaço culinário que também é o da escrita.
Ora, quem tem lido os recentes "posts" do Textualino com o título "O computador orwelliano ou o fim da literatura" (texto ainda por terminar), sabe o quanto este blog enaltece este tipo de livrarias cada vez mais escassas no cenário livreiro português. Por isso posso, desde já, dizer-vos que me sinto um cliente da livraria Babel, mesmo antes desta estar criada.
Como se não bastasse, ao ler sobre esta fabulosa equipa, entre os quais autores da minha geração com a audácia necessária e o fervor da escrita nas veias, confesso-vos que tive o mesmo desejo de fazer parte de algo que está a ser criado, e que, com certeza, irá fazer história no mercado livreiro nos próximos tempos. Para nossa felicidade, enquanto leitores, esperemos que esta intenção seja posta em prática o mais rápido possível.
Parabéns à família BABEL, estarei convosco
Sigo passo a passo a carreira de Paulo Teixeira Pinto, pelos jornais e conversas "travessas" de alguns conhecidos, sei que é pessoa séria e que anda nisto, não para vender os tais chouriços, mas para erguer uma Casa, tijolo a tijolo, uma Casa séria capaz de promover os verdadeiros autores e "Livros" (note-se "Livros" com maiúscula).
Através da entrevista deste fim-de-semana, tocamos na real vontade e posição do afecto pelo livro deste editor. Quem, como eu, leu a entrevista citada, onde PTP nos fala do "Projecto Babel" e na intenção de abrir algumas livrarias, no dizer do editor, autênticos espaços de leitura "gourmet", com certeza que soube ler as entrelinhas deste espaço culinário que também é o da escrita.
Ora, quem tem lido os recentes "posts" do Textualino com o título "O computador orwelliano ou o fim da literatura" (texto ainda por terminar), sabe o quanto este blog enaltece este tipo de livrarias cada vez mais escassas no cenário livreiro português. Por isso posso, desde já, dizer-vos que me sinto um cliente da livraria Babel, mesmo antes desta estar criada.
Como se não bastasse, ao ler sobre esta fabulosa equipa, entre os quais autores da minha geração com a audácia necessária e o fervor da escrita nas veias, confesso-vos que tive o mesmo desejo de fazer parte de algo que está a ser criado, e que, com certeza, irá fazer história no mercado livreiro nos próximos tempos. Para nossa felicidade, enquanto leitores, esperemos que esta intenção seja posta em prática o mais rápido possível.
Parabéns à família BABEL, estarei convosco