Uma alforreca que mede a idiotice humana 1

texto em torno de um polvo famoso
deplorável, um atentado à inteligência, uma pura perda de tempo... assim poderia continuar este post, atribuindo tantas outras expressões pejorativas. Aquilo que hoje em dia é dado como notícia nas televisões em nada dignificam o estatuto de espectador e principalmente o de jornalista. Refiro-me à estupidez do polvo oráculo que não para de passar na televisão com epítetos dignos da maior burrice terrestre e, inclusive, marítima.
O que me irrita ao ponto de detestar, odiar e desligar permanentemente a caixinha mágica (a que chamei de sanita num conto de "O estrangulador de bonecos de neve") é o facto de saber que coisas essenciais como a cultura, a tecnologia, a ciência, etc., não têm nem uma décima do tempo de antena dado à vegetação contemplativa deste polvo.
Saber separar o joio do trigo é, a meu ver, um bom indicador da resistência intelectual de um povo educado na estética e, até mesmo, na ética própria de um ser humano.
Quantas exposições, quantos concertos, quantos atletas desportivos, quantos livros, quantas conquistas individuais e colectivas, quantas actividades institucionais de grande interesse ocorrem diariamente sem que a televisão lhes dê o seu jus merecido?!
Perde-se tanto tempo com aquilo que não é essencial... separar o joio do trigo... valha-me deus... tanta estupidez santa, tanta

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