O S.O.S da educação e a nova máquina de chouriços educativos


será este o fim do ensino de qualidade em Portugal?
parece-me uma atitude estranha e inverosímil (no pior sentido), uma decisão em tudo rocambolesca, refiro-me certamente aos cortes do orçamento que de forma tresloucada converteram para cifrões, impossíveis de concretizar, a réstia de educação democrática existente e ainda possível no nosso país. Educação essa que se demarca, sobretudo, pela excelente qualidade face aos majestosos agrupamentos (a meu ver grandes máquinas de chouriços educativos).
Convém esclarecer que os colégios (cooperativas ou privados) não são escolas para ricos, como alguns pretendem fazer passar, mas são sobretudo uma rica educação para todos os que vêm de qualquer tipo de classe. Principalmente nas cooperativas, esta diversidade é levada ao extremo, ao ponto fomentarem, como em nenhum outro lado, a igualdade na oportunidade de resultados obtidos entre "filhos de doutores" e "filhos de não-doutores", numa harmonia educativa genuinamente democrática. A diferença entre as cooperativas e as escolas públicas, apenas de apontar a grande qualidade das primeiras, que bem nos habituaram a colocar os alunos "bons, medianos e fracos", nos primeiros lugares dos "rankings" dos exames nacionais, e que durante tantos anos deram origem a enfadonhas deambulações mediáticas que agora parecem de nada valer.
Para não me repetir, mais não digo, pois tenho intenção de vos falar sobre este assunto, no espaço "A Coisa Crónica", no jornal "As Artes entre as Letras" (para breve)

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